Você sente dificuldades com a mastigação? Tem problemas ao tentar morder uma fruta ou um acarajé pelas ruas de Salvador? Desconfia que seus dentes não estejam encaixando perfeitamente? Não gosta do formato do seu rosto visto de frente ou de perfil? Acha seu queixo muito grande ou muito pequeno? Sente dificuldade para respirar durante o sono? Percebe ruídos ou dores próximo ao ouvido?

Se você apresenta algum desses sinais ou sintomas, pode ser candidato à Cirurgia Ortognática, procedimento cujo objetivo principal é reposicionar os maxilares no local onde anatomicamente deveriam estar.

O que é Cirurgia Ortognática?

A Cirurgia Ortognática é um procedimento cirúrgico realizado por profissional habilitado e especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial. Resume-se em corrigir a oclusão dentária através da associação do tratamento cirúrgico e ortodôntico, com consequências na estética facial, melhora da respiração, fonação, deglutição e da articulação têmporo-mandibular (ATM).

Durante a cirurgia, realiza-se o devido reposicionamento da maxila e/ou mandíbula e sua posterior fixação com miniplacas e parafusos que podem ser de titânio ou de um material absorvível pelo corpo, permitindo ao paciente sair da cirurgia abrindo a boca e se alimentando com as devidas restrições, e voltar à sua rotina em poucos dias.

Benefícios da Cirurgia Ortognática – Salvador

A respiração melhora significantemente com a Cirurgia Ortognática. Pacientes que apresentam apnéia obstrutiva do sono (SAHOS), condição onde os tecidos da garganta obstruem a passagem de ar durante o sono; pacientes que possuem o padrão facial longo, que respiram pela boca e que praticamente não respiram pelo nariz, também serão beneficiados.

Tipos de alteração estrutural da face

Com relação à melhora da oclusão dentária, normalmente temos pacientes com oclusão classe II, em que os dentes de baixo estão mais para trás em relação aos superiores; oclusão classe III, em que os dentes de baixo estão mais à frente do que os de cima e oclusão classe I, em que os dentes estão em boa posição, mas o paciente queixa-se da estética da face.

Com relação às queixas estéticas, podemos encontrar mandíbula grande, mandíbula pequena, maxila profunda, sorriso gengival e assimetrias. Todas essas alterações podem ser corrigidas com a Cirurgia Ortognática.

Algumas deformidades leves podem ser tratadas apenas com o uso do aparelho ortodôntico, onde a correção é direcionada essencialmente a um melhor posicionamento dos dentes. Entretanto em casos mais severos o procedimento deverá associar o tratamento ortodôntico com a Cirurgia Ortognática.

Dúvidas Frequentes sobre a Cirurgia

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico das deformidades é realizado, principalmente, através do exame clínico, onde é possível detectar desarmonias e desequilíbrios entre as estruturas faciais. Os exames de imagens também têm um papel importante no diagnóstico clínico. Radiografias e tomografias são rotineiramente solicitadas e auxiliam na determinação da escolha da melhor cirurgia para cada caso específico. O diagnóstico e planejamento 3D trazem detalhes importantes gerando resultados mais precisos e previsíveis.

Ainda tem alguma dúvida sobre a Cirurgia Ortognática? Continue lendo!

Como saber se eu tenho deformidades dentais e faciais? Quais partes do rosto elas costumam afetar?

O exame clínico, nestes casos, é essencial, pois permite identificar desarmonias e desequilíbrios entre as estruturas faciais. As principais regiões afetadas são aquelas que se relacionam com os dentes, ou seja, a mandíbula (maxilar inferior) e a maxila (maxilar superior).

Algumas pessoas nascem com deformidade “dentofacial” ou isso ocorre com o tempo? Caso seja com o tempo, quais as principais causas?

Ao nascimento, normalmente, não é possível detectar tal deformidade, uma vez que a relação entre os maxilares ainda não está determinada. O fator genético será o principal motivo relacionado com a deformidade e certas tendências já poderão ser notadas com a chegada da primeira dentição durante a infância. Nestes casos, a deformidade é dita congênita. Os traumatismos faciais poderão levar a certas deformidades que poderão requerer Cirurgia Ortognática. Nestas situações, a deformidade é dita adquirida. De qualquer forma, existem vários fatores ambientais que não são facilmente detectáveis e podem levar a um crescimento anormal e desproporcional dos ossos faciais.

Há uma idade mínima e máxima para a realização da cirurgia?

O ideal seria esperar até o término do crescimento que, normalmente, ocorre no final da adolescência. Desta forma, a recidiva (perda parcial do resultado por continuidade de crescimento facial anormal) seria minimizada. Em casos onde a deformidade traz dificuldades para o convívio com a sociedade, pode se optar por realizar o procedimento de forma precoce, muitas vezes com o paciente em idade escolar.

A procura pelo procedimento é grande?

Sim, principalmente devido ao melhor diagnóstico e excelentes resultados obtidos com este tipo de tratamento.

Preciso usar aparelho antes da cirurgia?

Sim, o aparelho posicionará os dentes em suas posições ideais para então através da cirurgia ser corrigida a parte óssea.

A Cirurgia Ortognática deixa cicatrizes no rosto?

Não, pois é feita toda por dentro da boca.

A estética é o principal motivo para a cirurgia ortognática?

A razão principal para realização deste tipo de tratamento é funcional, ou seja, obtenção de melhor oclusão (engrenamento) dentária, mastigação, fonação, dicção, etc. Entretanto, como esta cirurgia é realizada nos ossos da face, o reposicionamento dos mesmos para uma posição correta e mais harmoniosa leva a grande ganho estético na maioria dos casos.

Onde é realizada?

Em centro cirúrgico hospitalar em Salvador – Bahia, sob anestesia geral.

Como é o preparatório para a cirurgia? É necessária a internação?

Por ser um procedimento realizado sob anestesia geral, o preparo é feito de forma convencional para estes tipos de método. Risco cirúrgico e pré-anestésico são desejáveis. O paciente deverá permanecer internado por um período que varia de 24 a 48h, dependendo da complexidade cirúrgica.

Pode ser feita através do meu plano de saúde?

Sim, aceitamos os diversos convênios médicos para a cobertura do procedimento.

O que é o planejamento virtual?

Toda Cirurgia Ortognática passa por um planejamento predictivo que visa simular o resultado esperado. Hoje em dia existem softwares que realizam esta etapa.

De forma simplificada, o Planejamento Cirúrgico Virtual é o processo que utiliza dados clínicos e estudos de imagem do paciente para simular uma cirurgia, em ambiente virtual (Software 3D), e depois transferir os movimentos planejados para o ato cirúrgico, utilizando guias customizados, impressos em nossa impressora 3D.

O cirurgião Bucomaxilofacial, através de seu conhecimento clínico e plano cirúrgico desejado, simula os movimentos e resultados esperados em um software específico para planejamento digital, que uma vez finalizado e aprovado pelo paciente, permite a geração de guias customizados para a Cirurgia Ortognática. Eles determinam o posicionamento 3D ideal dos dentes e ossos da face, que são descartáveis e esterilizáveis, maximizando os resultados e minimizando as intercorrências.

Como as impressoras 3D auxiliam na Cirurgia Ortognática?

A Cirurgia Ortognática, procedimento hoje bem estabelecido e com previsibilidade, sofreu importante evolução e modernização da técnica ao longo dos anos. Sempre que é realizada, passa-se antes por rotina de diagnóstico e planejamento cirúrgico pré-operatório. Esse planejamento consiste em obtenção de fotos, radiografias, tomografias, modelos de gesso e análise facial.

Logo no seu início, essa cirurgia era feita sem nenhum planejamento, até porque, eles não eram disponibilizados. Em sequência, radiografias do perfil facial foram introduzidas, juntamente com modelos de gesso que era montados em articulador parcialmente ajustável (aparelho que simula a posição da maxila, mandíbula e sua relação com a base do crânio). Apesar de ter sido realizada assim por muitos anos e até hoje continua sendo feita desta forma, apresenta muitas variáveis que influenciam no resultado final da cirurgia.

Com a evolução da tecnologia, dos tomógrafos, softwares e impressoras 3D, hoje é possível obtenção destas imagens com precisão fidedigna e inclusão destas imagens nos softwares de planejamento virtual desenvolvidos exclusivamente para o planejamento da Cirurgia Ortognática. Sendo possível assim prever as mudanças nos ossos da maxila, mandíbula e sua repercussão no tecido mole da face em 3 dimensões.

Após realizar o planejamento cirúrgico no software, definindo assim o quanto a maxila e a mandíbula irão movimentar, o próprio programa gera o arquivo do guia cirúrgico. O arquivo então, é enviado para a impressora 3D e esta os fabrica em resina acrílica foto e termicamente polimerizada com bastante precisão e mínima variabilidade ou erro. Estes guias são peças fundamentais durante a cirurgia pois são elas que nos orientam para a nova posição da maxila e da mandíbula.

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